Invasão do Congresso Nacional e de um banco na Avenida Faria Lima mostra que esses manifestantes não sabem protestar dentro dos limites da civilidade e pouco entendem de economia
Manifestantes de esquerda invadiram hoje o Congresso Nacional e um banco na Avenida Faria Lima exigindo a taxação dos super ricos. O episódio mostra que esses manifestantes não sabem protestar dentro dos limites da civilidade e pouco entendem de economia. Uma das principais falácias econômicas é a “do jogo de soma zero”, ou seja, para ter um rico é necessário que haja um pobre. De outro modo: a pessoa só enriqueceu porque tirou dos mais pobres. Assim, os defensores dessa falácia apoiam uma tributação dos super ricos a fim de transferir riqueza para os mais pobres.
Entretanto, a solução não é tão simples o quanto parece. Primeiro, porque a lógica tributária do imposto de renda é progressiva, ou seja, quem tem mais, paga mais. Ah, mas os empresários não ganham lucros isentos de imposto de renda no Brasil? Sim, mas pagaram uma série de impostos por meio de suas empresas.
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Além dos impostos pagos na pessoa jurídica, não é fácil empreender, especialmente no Brasil. Juros elevados, burocracia, insegurança jurídica e alta carga tributária são alguns dos inimigos que levam muitos empresários a falirem por aqui. Se, mesmo assim, o empreendedor assumiu risco e sobreviveu a todos esses entraves significa que ele consegue criar riqueza para a sociedade.
Portanto, elevar a tributação sobre quem produz, acreditando que eles são os vilões, é justamente desincentivar a criação de riqueza, ou seja, de renda e emprego para toda a sociedade. Dessa forma, a melhor maneira de diminuir a pobreza na sociedade é justamente pela redução de impostos, e não pelo aumento de tributos como a esquerda defende.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.