O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), outrora pilar da política nacional e defensor do Plano Real e da modernização do Estado, enfrenta um momento crítico em sua história. Por duas décadas, a legenda disputou com o Partido dos Trabalhadores (PT) a hegemonia no cenário político, ostentando um quadro de políticos e técnicos considerados os mais preparados do país.
No entanto, nos bastidores, as lideranças do partido se envolviam em um complexo jogo de traições e sabotagens internas. Esse comportamento, antes oculto, veio à tona com o surgimento de denúncias de corrupção e a ascensão de Jair Bolsonaro, que capitalizou o eleitorado conservador, antes cativo do PSDB.
A crise expôs as fragilidades internas e a superficialidade da imagem de competência que o partido cultivava. Diante do enfraquecimento, o PSDB agora vislumbra a fusão ou federação com outras siglas como única alternativa para garantir sua sobrevivência no cenário político nacional. O futuro da legenda, que já foi protagonista, permanece incerto.
