A Academia Brasileira de Ciências (ABC) defende a realização de estudos técnicos mais aprofundados e a implementação de salvaguardas ambientais antes da aprovação da exploração de petróleo na margem equatorial brasileira. A região, que tem sido palco de um complexo processo de licenciamento ambiental, demanda, segundo a ABC, medidas robustas para mitigar emissões e proteger ecossistemas sensíveis, como os manguezais.
A instituição ressalta a importância de uma avaliação minuciosa dos potenciais impactos ambientais decorrentes da atividade petrolífera na área. A sugestão é que sejam realizados estudos adicionais para garantir a segurança ambiental e a sustentabilidade da exploração.
O posicionamento da ABC surge em meio a debates acalorados sobre a viabilidade e os riscos da exploração de petróleo na margem equatorial, uma área de grande relevância ambiental e biodiversidade. A academia, com sua expertise científica, busca contribuir para uma tomada de decisão informada e responsável, que considere tanto os aspectos econômicos quanto a proteção do meio ambiente.
A exploração de petróleo na região tem gerado controvérsia, com defensores argumentando sobre o potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico e críticos alertando para os riscos de desastres ambientais e impactos negativos sobre as comunidades locais. A necessidade de estudos aprofundados e a adoção de medidas de proteção ambiental são vistas como cruciais para garantir que a exploração, caso aprovada, seja realizada de forma responsável e sustentável.
