A equipe econômica do governo federal se reúne nesta quarta-feira (6) no Palácio do Planalto para finalizar um plano de socorro a setores da economia que podem ser afetados pelo aumento de tarifas impostas pelos Estados Unidos.
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, recebe os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação).
Os quatro integram a Junta de Execução Orçamentária (JEO), colegiado governamental responsável pelas decisões sobre política fiscal e orçamentária, cujo principal objetivo é coordenar a execução do orçamento público, visando o equilíbrio das contas e o cumprimento das metas fiscais.
O encontro ministerial tem como pauta principal a organização, dentro do orçamento federal, do plano de contingência que o governo prometeu em resposta às taxas americanas sobre produtos brasileiros.
Em 9 de julho, Donald Trump anunciou uma nova alíquota de 50% sobre produtos importados do Brasil. O decreto executivo oficializando as taxas foi assinado no último dia 30. A medida entraria em vigor hoje, sete dias após a assinatura.
No documento, Trump justificou a ordem por uma “emergência nacional” devido às políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo ele, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.
A medida também é justificada por Trump como uma resposta à “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
