A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou insatisfação com o período concedido para a análise de um volume expressivo de documentos relacionados à ação que investiga uma suposta trama golpista. Segundo o advogado Celso Vilardi, a quantidade de material a ser examinado, classificada como “bilhões de documentos”, dificulta a elaboração de uma defesa completa e eficaz.
Adicionalmente, a defesa questionou a confiabilidade do tenente-coronel Mauro Cid, que celebrou um acordo de delação premiada no âmbito da investigação. A alegação de falta de credibilidade de Cid surge em um momento crucial, considerando o peso de seu depoimento para o avanço das apurações.
A crítica ao tempo disponível para análise dos documentos e a desconfiança em relação ao delator indicam uma estratégia da defesa de Bolsonaro para minar as provas apresentadas e contestar a validade do acordo de delação. O desdobramento desses argumentos terá um impacto significativo no andamento da ação e nas possíveis consequências para o ex-presidente.
