Um artista desafia as convenções com uma instalação intrigante que explora as dimensões do som e do espaço. Três mesas de madeira, cada uma com uma altura distinta, dominam o ambiente. A primeira, imponente, alcança os ombros do observador. A segunda, mais discreta, atinge a cintura, enquanto a terceira mal se eleva do chão, chegando aos joelhos.
Sob cada tampo, pequenas caixas de som pendem como tentáculos, prometendo uma experiência auditiva singular. A instalação convida à reflexão sobre a relação entre o corpo, o espaço e o som, explorando as possibilidades da percepção sensorial.
Arto Lindsay, nome por trás da obra, é conhecido por sua trajetória na cena experimental de Nova York nos anos 1970. Sua música e instalações desafiam as fronteiras entre o ruído e a melodia, o caos e a ordem, refletindo a efervescência cultural da cidade que o viu nascer artisticamente.
A obra instiga o público a mergulhar em um universo sonoro inusitado, onde as vibrações se propagam pelo ambiente, criando uma experiência imersiva e provocadora. As mesas, dispostas em diferentes alturas, simbolizam a variedade de perspectivas e sensações que a arte de Lindsay busca despertar. A instalação é um convite a questionar os limites da percepção e a explorar as infinitas possibilidades do som como forma de expressão artística.