Dono de imóvel diz que muitos condutores acham que trecho é continuidade da via e passam direto
O biólogo Átilla Gomes, de 62 anos, relata que sua casa, localizada no cruzamento das avenidas Toros Puxian e Bom Pastor, já foi atingida por veículos em seis ocasiões nos últimos 18 anos. O mais recente incidente ocorreu à meia-noite, quando um carro atravessou o canteiro e colidiu com o portão da residência. Apesar dos danos, o condutor não se feriu.Átilla atribui os acidentes à desatenção dos motoristas que confundem a continuidade da avenida. Ele sugere melhorias na sinalização e considera a instalação de troncos no canteiro para evitar novas colisões. A prefeitura foi contatada para informações sobre possíveis intervenções, mas ainda não houve retorno.
O biólogo Átilla Gomes, 62 anos, se preparava para dormir quando ouviu o estrondo, na frente de casa, e logo pensou: “De novo”. Era um veículo que atravessou o canteiro no cruzamento das avenidas Toros Puxian e Bom Pastor, no Bairro Rita Vieira, e atingiu o portão da residência.
Segundo Átilla, este seria o 6º incidente de condutor que atinge estrutura da casa, desde que mora lá, há 18 anos. A informação chegou pelo canal Direto das Ruas.
Desta vez, o acidente aconteceu por volta da meia-noite. O condutor do Vectra “rampou” o canteiro e atingiu a casa de esquina, no outro lado da via, no sentido da Avenida Rita Vieira. O para-choque do carro também foi danificado, os airbags foram acionados. O condutor não se machucou.
Átilla diz que o condutor não estava alcoolizado, mas o problema ali é recorrente, nem sempre por embriaguez, mas pela desatenção de quem sai da Bom Pastor para entrar na Torox Puxian. “Acredito que eles acham que é continuidade da avenida e passam direto”, contou.
No vídeo enviado ao Campo Grande News, o biólogo fala que esta não foi a “a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez” que veículo vai parar na frente da casa dele. A última, foi há 6 meses, quando caminhonete atingiu o vidro da loja de costura, que fica na frente do imóvel”.
Nas outras vezes, além do portão, os carros atingiram muro e a lateral da casa.
“Ainda bem que nunca aconteceu enquanto passava alguém pela calçada, senão teria dado acidente mais grave”, disse Átilla. Segundo ele, seria necessário melhorar a sinalização no local ou fazer estrutura reforçada do canteiro. De forma paliativa, diz que chegou a pensar em pedir ajuda para amigo marceneiro para instalar troncos no canteiro, como forma de impedir a invasão na pista.
O risco de acidente é constante, segundo ele, já que os condutores também usam o trecho do canteiro como local de retorno.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber se há previsão de reforço de sinalização, mas por ser final de semana, aguarda retorno posterior para atualização do texto.
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