Vander Loubet defende política do agronegócio promovida por Lula

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Novo Plano Safra e relação comercial com a China são alvo de críticas da oposição ao Governo Federal

O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) avalia que os produtores rurais não têm motivos para estarem insatisfeitos com a política voltada para o setor de agronegócio do governo Lula 3. O parlamentar ainda classifica como “nonsenses” os críticos da relação comercial entre Brasil e China, o principal destino das exportações brasileiras.

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Apesar das queixas sobre o Plano Safra 2025/2026, o parlamentar e ex-líder da bancada federal de Mato Grosso do Sul aponta que o cenário construído pelo governo atual é mais positivo em relação ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visto o aumento das exportações e de recursos para custeio do setor.  

O Governo Federal anunciou o Plano Safra 2025/2026, na última terça-feira (1º), com a oferta de R$ 516,2 bilhões em crédito de financiamento para a agricultura e pecuária. O valor representa R$ 8 bilhões a mais em relação ao ciclo anterior. 

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A taxa de juros ficou em 10% ao ano do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) e de 14% ao ano para os demais produtores. O percentual varia entre 8,5% ao ano e 13,5% ao ano para investimentos, de acordo com o programa. Os valores foram alvo de críticas de produtores rurais, ficando abaixo das expectativas do setor. 

“Se formos comparar entre o governo Lula e o governo passado – que era o governo defendido por eles – a diferença é gigantesca. O valor do ciclo 2022/2023, aprovado no governo anterior, foi de R$ 340 bilhões. Já com o Lula governando esse valor foi para R$ 508 bilhões no ciclo 2024/2025, quase 50% a mais. E neste ciclo 2025/2026 chegamos aos R$ 516 bilhões, mesmo com as dificuldades orçamentárias que o governo tem enfrentando. Portanto, não vejo um cenário tão ruim como estão pintando, tampouco razão para tanta crítica”, analisa o deputado. 

Sobre os juros – que foram de 8% no Pronamp, por exemplo, na safra 22/23 – o deputado avalia que o aumento neste governo é consequência de decisões do parlamento anos atrás. 

“Eu vejo que o setor do agronegócio precisa fazer uma autocrítica, afinal, lá no governo do Bolsonaro, o setor deu apoio e sustentação no Congresso Nacional para a aprovação da autonomia do Banco Central e já naquela época nós alertamos que isso poderia ser ruim para o país”, relembra. 

Vander Loubet pondera que o Banco Central tem independência para tomar decisões, mas que o Governo Federal tem trabalhado para reduzir a taxa de juros. 

“Da nossa parte, da parte do PT e do Governo Federal, nós temos sido duros em cobrar a redução dos juros e queremos que a Selic comece a cair a partir de agosto, pois vários especialistas apontam que não há motivo para tanta alta. Cabe agora ao agronegócio dar apoio e sustentação ao presidente Lula para que ele consiga fazer valer essa pressão sobre o BC”, cobra. 

China

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, sendo o principal destino das exportações. O país asiático respondeu por 28% do valor total exportado no ano passado. 

Contudo, o cenário positivo de negócios não afasta as críticas da oposição. Nesta semana, em uma audiência na Comissão de Agricultura, a China foi pautada novamente como um exemplo negativo na visão dos oposicionistas no quesito ambiental. 

Sobre essas críticas de parte do Congresso Nacional em relação a proximidade do governo com a China, Vander Loubet avalia que o relacionamento sólido entre as duas nações não deve ser afetado por questões ideológicas. Ele também pontua que o país reconhece as falhas e tem adotado medidas para mudanças, classificando os críticos como “nonsenses”. 

“A verdade é que o governo chinês e a própria embaixada chinesa no Brasil nem sabem que essas figuras nonsenses da Comissão de Agricultura existem, não perdem tempo com esse tipo de circo que é feito por alguns setores do Congresso Brasileiro”, avalia o deputado. 

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