O bolsonarismo demonstra sinais de retomada nas ruas. Apesar de não alcançar as dimensões das mobilizações entre 2016 e 2020, nem a abrangência nacional de outrora, os atos têm desempenhado um papel específico determinado pela parceria entre figuras ligadas à família Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.
Embora as concentrações não atraiam mais as multidões que marcaram o auge do movimento, elas parecem cumprir um objetivo estratégico. A natureza exata desse objetivo não foi explicitada, mas a coordenação entre figuras influentes sugere uma intencionalidade por trás da organização desses eventos.
As manifestações representam uma nova fase para o bolsonarismo, adaptando-se a um cenário político diferente daquele em que surgiu e prosperou. A diminuição da participação popular e a ausência de uma escala nacional não invalidam a relevância desses atos, que parecem ter um propósito definido dentro de uma estratégia mais ampla.
A observação cuidadosa do conteúdo dos discursos, dos participantes envolvidos e da resposta do público a essas manifestações poderá revelar mais sobre as intenções e o impacto potencial dessa retomada do bolsonarismo nas ruas.